Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
1.
Rev. bras. reumatol ; 49(2)mar.-abr. 2009. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-511611

RESUMO

A prolactina (PRL) é um hormônio fundamental para a galactopoiese, porém, desempenha também outras diversas funções no papel de citocina, como a imunomodulação. A PRL é secretada pela maioria das células do sistema imunológico, estimulando a proliferação, diferenciação e maturação de linfócitos T e B, amplificando a ação de IL-2 e promovendo a inibição da apoptose dessas células. Há diversas evidências da participação da PRL na fisiopatologia das doenças autoimunes, especialmente do lúpus eritematoso sistêmico (LES), epidemiológicas e provenientes de estudos em modelos animais, in vitro e in vivo. A presença da PRL monomérica, biologicamente ativa, correlaciona-se com a atividade lúpica, enquanto que a macroprolactinemia, caraterizada pela presença de um anticorpo anti-PRL, se correlaciona negativamente. Há ainda pontos que merecem melhor esclarecimento: Qual a origem da PRL nos pacientes com hiperprolactinemia (hipofisária versus extra-hipofisária)? Há aumento da bioatividade da PRL? Há mutações ou polimorfismos no gene da PRL ou de seu receptor? O tratamento da hiperprolactinemia ou o uso de agonistas da PRL podem mudar a história natural do LES?


Prolactin (PRL) is a fundamental hormone to galactopoiesis. Nevertheless, it has many other actions, including a cytokine that modulates immune system. Most of immune cells secretes PRL, which stimulates proliferation, differentiation and maturation of T and B lymphocytes, amplifies IL-2 action and inhibits lymphocytes apoptosis. There are many evidences of the role of PRL in physiopathology of autoimmune diseases, especially systemic lupus erythematosus (SLE), as shown by data from epidemiologic and animal models studies, in vitro and in vivo. Monomeric PRL, the biologic active isoform, correlates positively to lupus activity, while macroprolactinemia, characterized by an autoantibody anti-PRL, correlates negatively. There are still some issues that deserve more studies: which is the PRL origin in hyperprolactinemic patients (pituitary versus extrapituitary)?; is PRL bioactivity increased?; is there any mutations or polymorphisms in PRL gene and PRL receptor gene?, can hyperprolactinemia treatment or PRL antagonist change SLE natural history?


Assuntos
Humanos , Doenças Autoimunes , Hiperprolactinemia , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Prolactina
2.
São Paulo; s.n; 2008. [123] p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-586875

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estudos indicam uma prevalência de 20 a 30% de hiperprolactinemia discreta em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico (LES), sugerindo um possível papel da prolactina (PRL) na sua etiopatogenia. Como a expressão do gene da PRL é encontrada na maioria das células do sistema imunológico, onde atua como citocina, de forma parácrina e autócrina, a origem linfocitária desta PRL tem sido aventada. OBJETIVOS: estudar a expressão do gene da PRL linfocitária de pacientes com LES em atividade e inatividade de doença e de controles normais, e sua atividade biológica em bioensaios com células Nb2 e Ba/F-LLP; Determinar o nível sérico de PRL e a prevalência de macroprolactinemia numa população nossa com LES. MÉTODOS: grupo 1, composto de 73 pacientes (66 mulheres e 7 homens), sendo 28 pacientes com LES em atividade e 45 em inatividade de doença, onde foi avaliado o nível de PRL sérica e a prevalência da macroprolactinemia; grupo 2, derivado do grupo 1, com 30 pacientes: 18 com LES em atividade e 12 em inatividade e um grupo controle com 10 indivíduos normais, dos quais foram extraídos linfócitos do sangue periférico e colocados em cultura por 72 horas. Em seguida, o sobrenadante da cultura foi utilizado como amostra de PRL linfocitária em ensaios com células Nb2 (heterólogo) e Ba/F-LLP (homólogo) para avaliação da bioatividade. Os RNAs totais destes linfócitos foram extraídos e usados na RT-PCR em tempo real (método quantitativo), para comparar a expressão do gene da PRL em linfócitos de pacientes com LES em atividade e inatividade, utilizando pool de indivíduos normais como calibrador. RESULTADOS: hiperprolactinemia discreta foi encontrada em 21,9% (16 de 73 pacientes do grupo 1): 7 de 28 pacientes com LES em atividade (25%), e 9 de 45 em inatividade (20%). A presença de macroprolactinemia foi encontrada em 3 pacientes, todos com LES em inatividade. O nível de PRL sérica: grupo 1 (LES em atividade) teve mediana de 10,8 (4,9 38,9) ng/mL e o grupo 1...


INTRODUCTION: Studies point to a prevalence of 20-30% of discrete hyperprolactinemia in patients with systemic lupus erythematosus (SLE), suggesting a possible implication of prolactin (PRL) in the pathogenesis of this disorder. As the lymphocytic PRL gene expression is found in the majority of the immune cells, where it acts as citokine, by paracrine and autocrine regulation, the lymphocytic source of this PRL has been suggested. OBJECTIVES: 1) to study the lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE and normal controls, as well as its biological activity in bioassays using Nb2 (heterologous) and Ba/F-LLP cells (homologous); 2) To assess serum PRL level and the prevalence of macroprolactinemia in our population with SLE. METHODS: group 1, composed of 73 patients (66 women and 7 men), 28 patients with active and 45 with inactive SLE, where the serum PRL level and prevalence of macroprolactinemia were evaluated; group 2, a subset of group 1, with 30 patients: 18 with active and 12 with inactive SLE and 10 normal individuals as control group, from whom lymphocytes were extracted from peripheral blood and were set on culture for 72 hours. After that, the supernatant was taken as lymphocytic PRL samples in bioassays with Nb2 cells (heterologous) and Ba/FLLP (homologous) in order to assess its bioactivity. Total RNA from these lymphocytes was extracted and a comparison was made between lymphocytic PRL gene expression of patients with active and inactive SLE by real time RT-PCR, using normal pool as calibrator. RESULTS: mild hyperprolactinemia was found in 21.9% (16 of 73 patients of group 1), 7 of 28 patients in activity (25%), and 9 of 45 in inactivity (20%). Macroprolactinemia was found in 3 patients, all with inactive SLE. Regarding serum PRL levels group 1 (active SLE) had median of 10.8 (4.9 38.9) ng/mL and the group 1 (inactive SLE) median of 7.6 (1.9 49.6) ng/mL, without significant difference between the two sub-groups...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bioensaio , Hiperprolactinemia , Lúpus Eritematoso Sistêmico , Prolactina , Reação em Cadeia da Polimerase Via Transcriptase Reversa
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 51(3): 478-487, abr. 2007. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-452191

RESUMO

O hiperaldosteronismo primário (HAP) representa importante causa de hipertensão arterial secundária, potencialmente curável, que tem recebido atenção recente em função do aumento de sua prevalência desde a introdução do rastreamento pelo uso da relação aldosterona/atividade plasmática de renina. Apresentamos caso de HAP causado por provável aldosteronoma, coexistente com adenoma adrenal não-funcionante contra-lateral, o que dificultou o diagnóstico etiológico. Discutimos as formas mais apropriadas de rastrear, confirmar o diagnóstico de HAP e diferenciar as suas diversas etiologias, com destaque para o papel do cateterismo de adrenais no diagnóstico diferencial definitivo entre aldosteronoma e hiperaldosteronismo idiopático, com implicações no sucesso terapêutico.


Primary aldosteronism (PA) represents an important cause of secondary hypertension, potentially curable, and it has been receiving particular attention due to its increasing prevalence, after the beginning of the use of plasma aldosterone concentration to plasma renin activity ratio as a screening method. We present a case of PA caused by an aldosteronoma associated with a contralateral nonfunctioning adrenal adenoma, which resulted in difficulties in the final diagnosis. We discuss the most appropriated tests to screen, confirm the diagnosis of PA and define the etiology of the disorder, especially the adrenal veins sampling to distinguish the aldosteronoma and idiopathic hyperaldosteronism and to guide successful treatment.


Assuntos
Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Adenoma/diagnóstico , Neoplasias do Córtex Suprarrenal/diagnóstico , Adenoma Adrenocortical/diagnóstico , Hiperaldosteronismo/diagnóstico , Adenoma/complicações , Neoplasias do Córtex Suprarrenal/complicações , Adenoma Adrenocortical/complicações , Aldosterona/sangue , Diagnóstico Diferencial , Hiperaldosteronismo/etiologia , Hipertensão/complicações , Renina/sangue , Tomografia Computadorizada por Raios X
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA